"AMAR É QUANDO A ALMA MUDA DE CASA..."
MÁRIO QUINTANA.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

ALMA...

Alma, és transparente
E ainda assim tens teus tons
Translúcida, irreverente
Inebriante, envolvente
Às vezes quieta
Teu silêncio me inquieta...
E dentro do peito aperta
Queres pular, me mostrar
Me ensinar a te ouvir
Serenar o sentir
Não consigo me acalmar
Não sei me calar...
Transparece, quase enlouquece
És o que parece?
Sem máscaras
Sem invenções
Transparente, furta cor
Bela e sem barreiras
Sincera e guerreira
Podes iluminar
O mais profundo fosso
O mais longo túnel
E nas trevas brilhar
Já te vi ir e voltar... Sem apagar.
Tua luz ilumina a multidão
Aquece o coração
De quem se aproximar
Podes alcançar o que quiseres
Podes voar, caminhar
Saltar, enquanto eu sonhar
Mas não se perca pelo caminho
Não esqueça de voltar
Preciso dos seus mistérios para viver
Da sua luz para me aquecer
Da sua força para continuar a me entender.

domingo, 24 de abril de 2011

Todos os dias temos novos desafios
Há momentos que pensamos que estamos bem
E repentinamente, tudo passa a não ser mais como antes...
Algumas palavras ditas sem pensar
Algumas coisas feitas sem querer
Acontecem para nos ensinar
E já estamos nós novamente dispostos a aprender
Todos os dias temos novas lições
Todos os dias aprendemos um pouco mais a viver
Nesse livro do destino não sou o único a escrever
Nada é tão simples como  parece
Viver não é tão fácil como respirar
Alguém nos disse  que precisamos nos realizar
Sem maiores explicações...
Precisamos nos virar
Não sei o que fazer com tantas expectativas
Nem sei por onde começar
Buscar ser completo e realizado
Não é tarefa fácil de alcançar
Quando as coisas não saem como imaginamos
fica difícil não se frustrar
Mas decepção não é arma feita pra matar
E a cada queda que nos levantamos
aprendemos um pouco mais a caminhar...

sábado, 23 de abril de 2011

Em vão...

Diversas vezes nos deparamos com algumas coisas que nos tocam
Vemos ou sentimos algo que gostaríamos de mudar
Coisas que deveríamos fazer e não fazemos
Deveríamos viver e não vivemos
Por qual motivo estamos amarrados às mesmas atitudes?
Sem ação, nem reação...Apáticos.
Sem sabermos porque, continuamos parados no mesmo lugar
Ou caminhamos em círculos
No entanto continuar é uma palavra em movimento
Como seguir...Mudar...Caminhar...
Mas o continuar nos prende
Às mesmas coisas, às mesmas atitudes
Como se algo nos puxasse...
Sem saber como nos mover
Ou do que nos defender
A rotina se instala, nos engole como areia movediça
Tal escultura enfeitiçada
Horas ganha visa , hora vira estátua
Repetimos as mesmas coisas e mantemos os mesmos padrões
enquanto tentamos nos salvar e não soterrar
Sem saber ao certo como mudar, o que mudar...
Continuamos assim mesmo, sem saber pra onde ir ou aonde chegar...
Buscando a fórmula de reverter essa situação...
Lutando contra o que não se sabe ao certo...Em vão...