"AMAR É QUANDO A ALMA MUDA DE CASA..."
MÁRIO QUINTANA.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Janela da memória


O que seriam as lembranças se não um papel de parede grudado no painel da nossa memória, cheio de assinaturas de pessoas que marcaram nossa história, repleto de informações e detalhes do que fomos e do que gostaríamos de ter sido...Lembranças de lugares, pessoas, sabores, cheiros e amores que nem sempre queremos ou temos prazer em relembrar...
Memória... Janela para o passado, por vezes nos mostra belas paisagens...Floridas, iluminadas, lembranças boas, risadas gostosas, lembranças deliciosas e refrescantes como um sorvete num dia de verão, só em visitá-las nos renovam a alma e nos arrancam um sorriso dos lábios, onde estivermos...
Em outras, vemos paisagens áridas, secas, sem vegetação, sem cor, noite sem estrelas, lembranças tristes e amarguradas, desamor, retrato da decepção...Marcas que não fecham, cicatrizes que não desaparecem...
Iindependente da paisagem, a janela nos pertence, as lembranças fazem parte de nós, nos ajudou a crescer, nos ensinou a viver... Nos fez sorrir e nos fez chorar... Ajudou a construir quem somos... Precisamos tirar das lições, um aprendizado e delas algum proveito, pois nunca conseguiremos de fato apagá-las...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Me recuso!



Sabe, quanto mais eu penso menos chego a conclusão...
Por que tantas pessoas se incomodam tanto com a vida alheia em vez de cuidar da própria vida, que já dá um trabalho enorme?
Por que as pessoas se incomodam tanto em receber se quase NUNCA estão dispostas a dar?
Por que julgamos tanto o próximo, quando se pararrmos pra pensar, encontraremos tantos erros e falhas quanto as que apontamos?
Por que a cada ano que passa as pessoas vão ficando mais secas, mais egoístas, mais fechadas, menos propícias ao amor, a amizade, ao companheirismo?
Por que cada vez mais as coisas menos importantes tem mais valor e cada vez mais o que realmente importa vale menos, parece uma lembrança no tempo, vai se perdendo, como alguns valores, ter palavra, honra, ética, dignidade, solidariedade, caráter, bom senso, tantas atitudes decentes se perderam...
Por que ainda tem valor quem banca o esperto, quem procura mais vantagem, quem puxa o tapete do companheiro, quem puxa o saco, quem atropela os outros para subir, quem faz qualquer negócio para chegar onde quer, quem não respeita e não tem educação pelos outros?
Por que vale mais quem tem mais bens materiais do que morais?
Por que vale mais a aparência do que a essência?

Atualmente artifícios, artimanhas e jogos de interesses dominam e prevalecem...

Até a fé foi banalizada, algumas pessoas usam a religião e Deus para tirar vantagem de alguém, de alguma coisa e esconder quem realmente ela é... 
Mas fazer o bem, ajudar o próximo, ser generoso, companheiro, fazer caridade, que são excelentes manifestações de amor e fé, ficando cada vez mais raro...

Me recuso a ser igual, a ser mais um, mesmo que seja obrigatório para ser aceito... Fico fora!

As pessoas...Elas próprias estão se perdendo delas mesmas...
Seguimos procurando fora de nós o que só encontraremos em nós mesmos quando nos acharmos...
Quando reencontrarmos princípios, valores e moral, em algum lugar do passado....

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Insensatez




Ando distraindo o tempo
Perdida em meus pensamentos
Sentimento esperando você
O que mais devo fazer?
Não aceito a ideia de te perder
Não consigo te esquecer

Amor, estou implorando
Não vê que estou mudando?
Deixa de tanta insensatez
Volta pra mim de uma vez 

Larga de tanta bobeira
O amor não é brincadeira
Não faça sofrer quem te ama
Meu coração ainda te chama

 Tantas coisas pra dizer...
Sem você não sei viver
Sinto um enorme vazio
Sem você só sinto frio

Nada mais me anima ou alegra
só você me completa
volta e faz em mim uma festa
faz o sol entrar pela pequena fresta
Que nesse pobre coração ainda resta.