"AMAR É QUANDO A ALMA MUDA DE CASA..."
MÁRIO QUINTANA.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Minha Memória...



Minha memória tem nomes
Tem rostos e alguns sobrenomes
Tem sentimentos recolhidos
Tem lugares preferidos...
Minha memória tem alguns vínculos indissolúveis 
E outros definitivamente infinitos
Ela tem emoção ilimitada e razão indefinida
Tem um jeito todo próprio de recordar
E de desenhar minha vida

Minha memória é seletiva

Ela tem vínculos definitivos
E desejos incompreensivos
Lembra do que acha me fazer bem
e evita o que não faz

Me relembra coisas que eu nem queria mais...
Minha memória tem vontade própria
Tem arquivos de cheiros e gostos
De lugares e rostos
E me impõe visitar e recordar
Ela me leva por jardins do passado
Onde colho flores de saudade
Que preferia deixar de lado...

...É que ela não deixa o laço desfazer

Por isso não consigo me livrar de reviver.

8 comentários:

Teresa Brum disse...

Querida Paula, que poema perfeito, eu adoreiii!
Maravilhoso e é bem assim mesmo a nossa memória.
Você descreveu de verdade o que a memória é.
Parabéns querida Paula e um beijo em seu coração.

Maria Alice Cerqueira disse...

Boa Noite amiga,
Vim agradecer a sua presença lá no meu cantinho, seja sempre muito bem vinda ao mundo magico do coração!
Tenha uma linda semana coberta de muita paz e Amor!
abraço amigo!
Maria Alice

Ani Braga disse...

Oi Paula querida


E relembrar as vezes é maravilhoso.


Que seu final de semana seja maravilhoso.
Beijos
Ani

Álvaro Lins disse...

Excelente poema!
A memória é isso que tão bem descreveu em poema:)!
Abraço

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida
Minha memória também tem vontade própria...
Deus te cubra de bênçãos e te faça feliz!!!
Bjs festivos de paz

O Profeta disse...

Tão triste nasceu hoje o Verão
Tão agreste sopra este colérico vento
Tão molhada está esta verde terra
Tão cinza está um coração em desalento

Mentem os que disserem que perdi a Lua
Os que profetizaram o meu futuro de luz
Mentem os que acharam que não me visto de sentimento
Os que acham que apenas a mentira seduz

Acolhi no olhar todas as coléricas vagas que alcancei
Abracei uma roseira e senti o golpe dos espinhos
Senti o aroma errante das hortênsias
Numa viagem por sete caminh

Bom fim de semana

Doce beijo

Ani Braga disse...

Oi Paula querida

Acho que já deixei um comentário anterior, mas ao reler não posso deixar de comentar...

Lindo, lindo, lindo!!!!

Beijos
Ani

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida
É preciso sermos seletivos para a memória sim para não nos deixarmos abater pelo desamor...
Estou indo pra uma Missão além fronteira e só retorno daqui a um mês...
Passando hoje pra informar para que vc não fique preocupada com o meu "sumiço", viu???
Entretanto, deixo post programado em todos os Blogs...
Na volta, retribuirei os comentários deixados, se Deus quiser!!!
Fiquemos com a Deus da paz!!!
Bjs fraternos