"AMAR É QUANDO A ALMA MUDA DE CASA..."
MÁRIO QUINTANA.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sina


Se metade de mim nasceu para aprender
A outra, não quer saber de crescer
Entre vales e esquinas

A outra metade, menina traquina
Brinca de se esconder


Pouco entende, muito pretende
E não abre mão de querer

E com tantas distrações pelo caminho
Antes brincando sozinho
Que me enganando à sofrer


Entre tantas versões de mim

me tragam alguma enfim
que se adapte ao meu viver...
Tragam também a esperança
E a vida vista pelos olhos de uma criança
Para eu nunca mais esquecer


Quero a mistura de um sopro breve
Com uma vida leve
Mesmo que tudo tenha início no fim
Ainda que a seja distante assim
A promessa me serve


E só para esclarecer
Continuo me recusando a sofrer  

Só mais um gole e desce esse meu viver...