"AMAR É QUANDO A ALMA MUDA DE CASA..."
MÁRIO QUINTANA.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Guarde seus restos...



Não aceito migalhas do seu amor
Não nasci pra cultivar dor
Nem restos do que sobrou
Estou farta de lágrimas, lembranças e saudades
Que parece que vão durar uma eternidade
Vou pegar tudo e embrulhar pra viagem
Vou despachar na bagagem
Sem endereço de remetente na postagem
Não quero lembranças perto de mim
Já me bastam os sonhos equivocados
Os soluços guardados
Os sorrisos congelados
Os carinhos armazenados
O amor sufocado...
Já me bastam os suspiros não dados
O choro embargado
Os desejos e planos há muito frustrados...
Já me basta tanto tempo de coração fechado
De sentimentos lacrados
De segredos guardados.
De palavras escutadas que poderiam ser dispensadas
De me sujeitar a tudo, sem ganhar nada
Chegou a hora de me perder da tristeza
De encontrar a felicidade
Me apaixonar pela liberdade
E passear de mãos dadas com ela pela cidade
Mereço escutar coisas boas e cheias de verdades
Cansei de me enganar, preciso de sinceridade
Cansei de tanto orgulho, às vezes é preciso humildade
Chegou a hora de não ter medo de ser feliz
De tatuar por cima, pra não ver nenhuma cicatriz
E esquecer tudo que por você um dia fiz.

4 comentários:

Álvaro Lins disse...

Excelente poema...mas "amargo":)!
Melhores dias virão!
Bjo

JAN disse...

Belíssimo Poema, Paula!
Retrata bem uma reviravolta para melhor.

Abração
Jan

Ani Braga disse...

Desejo um domingo lindo pra você e que a semana que se inicia seja cheia de grandes alegrias.



Beijos


Ani


http://cristalssp.blogspot.com.br

Vinicius Carvalho disse...

Olá!!

Gostei da intensidade do texto muito bom!

Deixo o meu beijo e desejo um ótimo Domingo!

Espero por você no Alma!!